terça-feira, 1 de março de 2011

A mulher que não acreditava.

Ela andava pelas ruas como alguém normal. Ela era normal, ou não. Buscava amor e felicidade assim como qualquer ser humano busca. Mas ela tinha algo diferente. Em suas palavras deixava ecoar mistério, pregava ideologias batidas, acreditava que o mundo era dela, e que talvez ela fosse eterna. A mulher era mistério demais para quem a encontrasse nas ruas. Bastava olhar para ela que sentia algo diferente, uma energia incomum. Tão pequena, com um semblante tão suave... Por que tanto mistério, tanta descrença? Aquela mulher seria mesmo eterna? Ela tinha um amor? Ela lembrava do seu passado? Ela tivera um passado?... Ninguém sabe. Talvez nem ela saiba. Sabe-se que ela busca por um amor e uma alegria eterna os quais ela não encontrará em frases feitas e goles de cerveja. Se um dia essa mulher-mistério quiser de fato amor e alegria eternos ela terá de furar sua bolha de utopia e ter de aceitar que acima dela existe alguém chamado Deus.



"A minha fé ri das suas impossibilidades." Caio F. Abreu

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