sábado, 30 de julho de 2011

De capacho a mulher dos sonhos.

"De hoje em diante, eu vou modificar meu modo de vida [...] Agora não vou mais chorar, cansei de esperar, de esperar enfim... E pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim..."

Essa é a fase em que você começa a se conhecer, passa a SER sua prioridade, enfim...

Hoje não quero escrever sobre nada, quero escrever sobre tudo. Tem dias que acordo assim, querendo falar de tudo e ao mesmo tempo de nada, é quando acordo pensando em mim. Levantei cedo, olhei meu rosto no espelho que fica em frente minha cama e vi que hoje eu estava diferente, talvez fosse o louro de meus cabelos que agora clareia meu rosto, talvez seja o tratamento com ácidos que fiz no dia anterior, talvez fosse tudo. Estaria eu, numa manhã ensolarada de sábado começando um novo ciclo? Sim, eu acredito que nós, seres humanos, homo sapiens, passamos por ciclos [muitas vezes viciosos, mas ciclos]. Seria possivel em 10 horas de sono todo um ciclo ser fechado? Eis a questão que martela minha mente até agora.
Definitivamente estou diferente, acostumada a colocar uma música de Gal, Caetano ou Arnaldo para alegrar minhas doces manhãs, hoje coloquei uma música que tinha arquivada no celular 'por ter', coloquei sertanejo e me peguei cantarolando e ensaiando passinhos para lá e para cá, sem perder o compasso. Após o show sertanejo particular, duas xícaras de café, treze páginas de um livro que está sendo lido pela terceira vez me pus a pensar sobre todas as mudanças que estavam acontecendo comigo nesta manhã diferente de um sábado doce. você, leitor, deve estar estranhando eu não ter falado de um amor unilateral até agora, ai está mais um ponto que também me chamou atenção, há alguns dias ganhei um livro chamado "Por que os homens amam as mulheres poderosas?" que têm me feito mudar completamente a minha percepção de amor x submissão, enfim, este livro talvez seja a válvula de escape [ou o cadeado] que começa o novo ciclo. Apesar de estar estranhando todas essas mudanças estéticas, comportamentais e em língua popular digamos que eu esteja 'pagando minha língua', me sinto bem e feliz, e como diz no manual para mulheres poderosas, de capacho tornei-me uma mulher dos sonhos. Dos meus sonhos.

sábado, 16 de julho de 2011

A dama da noite sou eu

Cansei de escrever textos que mendigavam migalhas de um amor unilateral. Cansei de dizer muito num discurso vazio. Cansei de viver numa redoma de utopias. Cansei de você.
Não quero mais sonhar conosco. Quero tirar o 'nós' de todas as frases que eu vá a dizer. Quero o 'eu' mais evidente que as dores que eu sentia e você nunca notou. Sabe o que é? uma hora eu havia de cansar, é, cansar de falar de você, pensar em você, viver em sua função como um objeto seu, que lhe servia como um poço de lamentações. O semblante de mulher submissa a seus caprichos sumiu, a mentalidade de uma também. Agora vadiar-me-ei pela vida sem compromissos, deixarei ser. A dama que existe em mim quer viver, a Amélia precisa descansar. E não se deixe enganar caso veja um par de olhos de uma cigana obliqua e dissimulada numa noite de lua cheia, pode ser a dama da noite. E essa tal dama da noite sou eu. 


"Eu prefiro amar a mim mesma. E boa sorte pros que ainda tentam, vejo vocês no fundo do poço." C.F.A

segunda-feira, 11 de julho de 2011

I call your name

É que bateu uma saudade, não sei se propriamente de você, talvez seja das coisas que faziamos juntos, dos torpedos com erros ortográficos que tanto me irritavam, não sei se propriamente de você [repito]. Hoje por duas vezes eu chamei seu nome baixinho, e me perguntei duas, três vezes o que me levou a lembrar você. Talvez seja essa carência chata que me bate todo mês e que tanto te agradava, que você dizia que era o único período que eu ficava doce, eu ria, você ria, riamos. E nesse período chato, eu infelizmente sinto falta. Isso soa meio fracassado, meio 'quero suas migalhas'. Mas não é isso, é que eu estou vazia, oca. Sabe?! e você foi o último que passou por aqui. Não pense que é saudade de você, repito, não é saudade de você, é saudade de mim. Do que fui com você e não sou mais com ninguém.