terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cartas,


Dear John,
 Eu digo FIM.
Peço que vá embora e suma. É, busque outros rumos, longe de mim.
Cansei de tanto sofrimento, de ficar me martirizando por alguém tão banal. Essa é a hora que eu canso, o jogo acaba e as lágrimas secam. Sem olhar para trás, sem uma gota sequer de esperança eu peço que vá embora da minha vida. Leve consigo tudo que um dia foi belo entre nós, eu não quero lembranças. Eu não quero você. Não mais. Você tornou-se uma página virada, um pedaço do passado que me condena. Preciso respirar novos ares, enxergar mais sorrisos, receber novos abraços que não são seus. Eu preciso viver. E sem você.
Não fique triste, em algum lugar no tempo alguém a de sentir piedade e lhe dar amor. Não como lhe doei, afinal, ninguém amará como eu te amei. E ninguém está disposto a sofrer como sofri. E como diz Caio Fernando Abreu "Foda-se, e sem vaselina." porque agora, eu quero viver.

Até nunca mais, Catherine.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal



As luzes da cidade estavam todas acesas. As crianças brincavam na rua com seus presentes.
Era natal.
A felicidade caminhava pelas ruas, abraçava as pessoas e as faziam sorrir. Eu queria participar daquela felicidade. Eu queria abrir a porta e ir a rua contemplar com aquelas pessoas tão felizes.
Eu queria.
Mas eu tinha de me sentir privilegiada. A felicidade já tinha feito seu papel comigo, naquele Natal eu ganhei o mais belo de todos os presentes, o que eu mais almejava.
Eu ganhei você.
Portanto, abrace-me, beijei-me e me tome por inteira. Porque você é meu presente e eu sou o seu.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Uma dose de afeto.

Lembram-se quantos olhares? Quantos momentos ?
E cada sorriso? Lembram-se?
Quantas alegrias, quantas decepções. Quantos abraços. Tudo tão forte, tão verdadeiro. Coisas pequenas que eternizavam momentos. Que geravam laços, mesmo que invisíveis. Nada nos fazia tão felizes quanto a companhia, a cumplicidade. A necessidade.
Mas como já disse o poeta "O pra sempre, sempre acaba." . Mas este não é o nosso 'sempre acaba'. Este é o nosso começo, a nossa segunda fase. A fase da verdadeira necessidade.
A fase do sorriso mais alegre, do abraço mais sincero, da palavra verdadeira e da amizade.
E eu afirmo de cabeça erguida. Porque eu sei que é amor. E não peço nada em troca.


(Texto dedicado á pessoas especiais, essenciais.)