domingo, 16 de janeiro de 2011

I can fly

O barulho de asas me fizeram acordar de um sonho maravilhoso. Eu ainda estava anestesiada, os ponteiros marcavam cinco da manhã. Ainda estava escuro. O barulho que me acordara ainda prosseguia, eram asas, era um pássaro. Ele voava com suas asinhas pequenas de um lado para o outro como se estivesse preso em uma gaiola, ele almejava liberdade. Pensei por um instante porque aquele pequeno pássaro não saia voando daquele quarto escuro já que parte da janela estava aberta. Ele não ía embora. Acendi o abajour caminhei até a janela e a abri por inteira, talvez depois dela aberta completamente ele voasse para sua liberdade. Mas não, ele não saiu, continuou a voar de um lado para o outro entre quatro paredes. Voltei para a cama e me coloquei a observar os movimentos eufóricos do pássaro e comecei a comparar minha vida a dele. Tinhamos a vontade, almejavamos e tinhamos a liberdade. Por que não voar? Se eu queria tanto que aquele pássaro voasse para sua liberdade, por que eu não 'voar' para a minha também?

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