domingo, 8 de janeiro de 2012

Chega!

Uma, duas, três, quatro, cinco... "O preço que se paga ás vezes é alto demais, é alta madrugada já é tarde demais...", seis, sete "Dai-me força, fé, luz e um novo amor..."
Na quinta onda, os fogos explodiam no céu, as ondas ficavam cada vez mais fortes e eu pedia no fim de cada pulo um novo amor.  Gessinger me interrompe dizendo que tenho uma nova ligação, era você. Três chamadas e duas mensagens... Mas... você?
 O ano é novo, mas o livro não, notei isso. Não adianta virar a página e escrever com uma caneta colorida que ali inicia-se uma nova fase, não se algo estiver inacabado.

Sabe, eu tento fugir de 'nós' o quanto eu posso, não atendo, não respondo, evito todo e qualquer tipo de contato. Mas você me persegue. Por que agora? Por que não fez isso enquanto eu queria tanto? Foi necessário eu derramar lágrimas para você notar que era verdadeiro? Desculpa, mas eu não entendo o motivo das suas ligações, dos seus convites, das suas mensagens... Isso cria uma ponta involuntária de esperança em mim e não gera agrado de maneira alguma. Algo entre nós não está resolvido, essa história pode ter uma continuação, mas é melhor que tenha um fim. 'Chega de me doar, chega de me doer'. Vamos acabar com isso. Se não existiu amor na primeira tentativa, ele não nasceu de uma hora para outra no seu coração, não me tornei a-mulher-da-sua-vida de uma hora para outra. Olha, eu ainda sou a mesma, minhas manias ainda vão te incomodar, meus livros ainda vão ser minha prioridade, as músicas ainda são as mesmas... A única coisa que mudou foram meus sentimentos, ledo foi seu engano se achou que eu iria atender sua ligação com as mãos trêmulas e borboletas na barriga, chega. Acabou, repito, vire sua página como virei a minha e tente algo novo. Não vamos errar, de novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário