domingo, 12 de setembro de 2010


Ela olhava pro além e imaginava o que poderia estar acontecendo na correria da sua cidade. Ela estava 'praticando o nadismo' a muitos dias, meses.
Procurara um refúgio como forma de carregar suas energias positivamente. Não só, ela queria esquecer o que fizera.
Suas atitudes sempre foram muito impulssivas. Ela sempre falara tudo que lhe viera na cabeça, agiu sempre como quis. Ela sonhava. 
Não só, ela queria.
Mas queria de uma forma diferente, sem clichês. Ela queria da sua forma.
E por inúmeras vezes ela quis demais. Sonhou demais.
Não era certo agir como agiu. Tinha ciência. 
Mas já havia acontecido. E não haviam possibilidades de retroceder. Retrocessos nunca fizeram parte de sua vida. Ela sofria e fazia sofrer. 
Ela era humana. Humana que errava demais.


[Patrícia Vidão]

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