Diz que não pode vir.
Me deixa triste.
Mas ok.
Dois dias depois a minha campainha toca.
As sete da manhã.
Viro de um lado para o outro na cama.
Reluto.
Não quero saber quem é.
O celular toca.
Nossa foto.
Faço beicinho.
Atendo.
"Abre a porta!"
É você!
Só você.
O coração dispara.
As mãos tremem. Corro. Abro.
Te encaro por 10 segundos, ou mais. Não sei.
Por uma fração de segundo encontro a resposta da pergunta que me faço há dois anos, por que amo demais?
Porque é VOCÊ.
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